Ela
é a única, tão linda, tão bela.
Eu
a vejo na rua, na fresta, janela,
Seminua,
arisca gazela,
Ingênua,
casta donzela,
Luz
da lua, meia-luz de vela,
Insinua,
instigante revela,
Flutua,
com disfarçada cautela,
Acua,
e sorridente flagela,
Perpetua
meu corpo no dela,
Tatua
em mim a sua chancela,
Continua
e sem pejo apela,
Me
extenua, arranha , descabela,
E
crua, se vai, e me desmantela!