Y todo a media luz, que es un brujo el amor,
A media luz los besos, a media luz los dos.
Y todo a media luz, crepusculo interior,
Que suave terciopelo la media luz de amor.
Há que ser no escuro. Mas não escuridão de trevas, que lembra quando fechas os olhos e deixas de iluminar tudo a sua volta. Há que ser naquela semi escuridão onde mais se adivinha que vê, e faz crescer o anseio. Um macio escuro que não assusta, mas aconchega e só faz aumentar curiosidade e volúpia, brando crepúsculo de pejos e resistências. Há que ser assim, numa suave penumbra onde se confundam a mansidão e a ousadia, na confusão das mãos que buscam no corpo do outro aquilo que já lhe pertence, desvairada e delirante procura. Há que ser a luz branca e leve de uma vela, muda testemunha que, invejosa estremece, tão pequeno o seu calor. Há que ser assim a entrega e a posse. Há que ser assim... – (Dário B.).
Assim, à meia luz... quem consegue resistir?
ResponderExcluirE os corpos persistem...
;*
Puxa! Deixei um comentário aqui... Cadê?
ResponderExcluirAbraço!
Luz, acho que o gato comeu então, rs, eu não tirei não...
ResponderExcluirLembrei...
ResponderExcluirO poema há que ser assim
à meia luz...
onde mais se intui
que se lê...
Beijo!