Um a um ouvi teus passos
não era noite nem dia
tinhas já os olhos lassos
e no entanto, sorria.
Calma, suave e serena
a tua presença macia
trazia à mente a Falena
que no meu peito dormia.
Buscaram meus dedos a pena
que aguardava esguia
mergulhada em negra alfena
pronta à libertar a magia.
Pus-me a imaginar a cena
que a minha mente envolvia
o verso como carena
amparando minha arcadia.
Mas fugiu-me a ideia amena
tão fugaz melodia
ao ver que a musa pequena
tão inocente, dormia.
Peguei-me a refletir sobre a poesia viva que dorme... pois a poesia vive nos seres... na palavra ela cochila... descansa e se encasaca de letras pra se aquecer.
ResponderExcluirFicou muito gracioso o poema... que até me deu vontade de dormir (é um elogio de uma magnitude imensurável esse). rsrs
=*
Melódico... romântico... Delicioso... Perfeito...
ResponderExcluirAo contrário de Flor, eu fiquei bem desperta com a leitura... me deu vontade de dançar...
Beijo!
No acalento de tuas cantigas, adormece a poesia...
ResponderExcluirAs protege em seus braços, no âmago da sua torre de vigia...
Traz nas rimas de agora...a divina inspiração...
da essência de outrora...entorpecidas de emoção...
*O Dário não escreve...ele desenha as palavras...
cria um cenário...[de vida, cores, e sonhos...]
gostei...leve como uma brisa.
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