quarta-feira, 12 de setembro de 2007
POETA.
Poeta, demônio de chifres de luz e cascos de vento. Abre no meio da rua suas asas, e entre o céu e o inferno, é eterno. Mede seu tempo no relógio dentro do peito, coração sem ponteiros, a medir a falida subtração da vida. Caminha os caminhos do próprio corpo que é medida do que está sempre adiante, perdido em terra distante. Atravessa a vida de sinais fechados, e traz na boca o sangue morno de violar corações e cadeados. Buscador eterno dos sonhos, se não é completo é feliz, não sendo mil folhas, é raiz. Traz musa, segredo, alvo e punhais, submisso a mão implícita das palavras ancestrais. Por desconhecer a vingança, da-se por herança, apenas a vasta espera da esperança. – (Dário B.).
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Tem um ritmo forte tua poesia... Parece um coração pulsando.
ResponderExcluir↓
ResponderExcluirPÔ...Êta! Vou Curtir lá no FACE.
Ah! ah! ah!
Viva a tua poesia!
Abraço-tchê!
:o)