Quem sabe te cantar uma cantiga de ninar, te deitar no colo sossegado, e te embalar murmurando versos. Dividir a fronteira do sono e ser o único ser acordado no mundo. E te guardar do passar das horas, dos passos que vem da rua. Silenciar o latir dos cães, a musica profana, deixar em teus ouvidos apenas o tilintar da chuva e a caricia do vento. Então meus olhos serão teu cobertor, minha mão teu abrigo, quando algo se mover no escuro. E mesmo acordada no teu sonho, saberá de mim. – (Dário B.).
Meu sonho... que gostara de viver acordada...
ResponderExcluirLindo, lírico, suave e doce o embalo de teus poemas...
;* ósculos...