É assim que te sinto chegar. Tão suave que pareces partir. Murmurante. Liquida, ondas de carinho em mares de sonho. Frescor e alivio, és de todos os modos possíveis no mesmo momento. Disseminado momento, prodigo, absoluto e intimo. Assim chegas. E eu entrego-me à tua alma, deusa diferente a cada vez. E dispo-me e te oferto meu corpo que anseia teu suave imolar, a pequena morte rendido no teu abraço, nos beijos de todos os encontros, teu asceta que sou.
Vc escreve tão lindo, que parece um sonho embalando meu sono...
ResponderExcluirE eu já desisti de escrever, pq sei que não sirvo pra isso... ler talvez me console...
;***
prelúdio ao sonho...
ResponderExcluirbeijo, mocinho!
É deste jeito que quero morrer um dia:
ResponderExcluirimolada pela poesia!
Beijo, Alado!
em lenta e doce agonia,
ResponderExcluirabraço
Texto lindamente tecido, gostei!
ResponderExcluirBeijo.
"E eu entrego-me à tua alma, deusa diferente a cada vez." PERFEITO isso, Dário. Vc escreve tão docemente que eu me lambuzo com suas palavras!
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