sexta-feira, 23 de março de 2007

MIAU.

Andas nua pela casa,
não para me provocar,
mas pra te fundires com o ar que é teu elemento.
Por ele me chegas,
felina criatura de suaves garras,
e insuflas desejos indiziveis na linguagem dos Homens.
Teus passos lentos, lentos, lentos...
os movimentos leves, leves, leves...
dão o compasso do infinito prazer que nos tornou um.
Aspiro-te e sou. - (Dário B.).

4 comentários:

  1. Poeta, fiquei pensando na nudez e conclui que eu queria estar nua! Foi assim que vim ao mundo e me escondo, por quê?

    Parabés, amei !
    Bjs

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  2. saudade,mano velho.Espero que estejas bem.

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  3. tuas palavras puras..puras..puras,são poesia em mim.beijo querido.Hanna

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  4. Esse poema tem muito de mim. É como se um vento tivesse batido e levado minha essência (os seus sentidos possíveis) até vc! Sem pretensões (riso)!Grande abraço! ( Magra!)

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