segunda-feira, 8 de agosto de 2011

O QUE?








E o que é que se busca afinal? A mulher companheira, amiga, amante, sem igual. O olhar do cão, muito mais que irmão, jamais animal. Café fresco, a cinza fresca, caída em cima do jornal. Um perfume boiando na casa, tornando a manhã ideal. A goiabeira, o pé de pitanga no fundo do quintal. Sol quente no rosto, cheiro da roupa quarando no varal. Um assobio que resuma todo saber musical. Olhar as folhas dançando conduzidas pelo mistral. No corpo a preguiça, moleza de feriado nacional. O Sol partindo, adeus irisado, fenomenal.  A noite, o escuro, o sossego afinal. Na prece um pedido, a busca de um carinho divinal. Um pouco de choro, o silencio, a alma imortal? Só quatro bons amigos, pra carregar o esquife depois da hora fatal. – (Dário B.).



4 comentários:

  1. Há tanto encontro pelo caminho... esses encontros deveriam saciar nossa busca, não?

    Beijinho com admiração!

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  2. A busca eh procura sem fim por algo que nao se explica, apenas exige.

    Beijos,

    Suzana/LILY

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  3. às vezes tenho a estranha sensação se que buscamos o vazio e não a completude, porque o que se tem nunca é o bastante por muito tempo, e logo a alma faminta de quereres quer abir espaço para outras coisas, sempre simples, sempre distantes, sempre o que não está dentro...a busca é o que nos move, não sei se é o motor certo, mas nos move...rs

    beijo

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