segunda-feira, 4 de setembro de 2006

LAMENTO?

Confusa musa,
de profusas semifusas concisas e precisas.
Me fere como o vento de Junho,
as cores de Picasso,
os acordes de Beethoven.
Os sinos do convento da Luz,
o perfume do lírio,
o Sol nos olhos.
Me fez trocar o Universo por um grão,
a Eternidade pelo agora,
o Verso pela palavra,
a asa pelo chão,
a música das estrelas pela tua Melodia,
a Paz pela loucura, o Além pelo aqui.
E os olhos pelo Coração,
então morri... - (Dário B.).

2 comentários:

  1. Poesia de realização visual, para ser lida mais de uma vez, na formação da imagem... Excelente trabalho.

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  2. Até que ponto é um lamento? Pergunto-me sem cessar: será que vale a pena esta troca? Daí vem Fernando dizer que "tudo vale a pena". Não sentir para não doer, mas como viver sem sentir?
    Em que esquina de minha vida soltou de minhas mãos o equilíbrio? Ah, me lembrei que nunca se quer toquei no equilíbrio. Beijinhos!

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